"...DEIXO-VOS A PAZ.." JESUS CRISTO.
PAZ PARA VÁRZEA NOVA -
A TERRA DO SISAL - O OURO VERDE

sábado, 27 de abril de 2013

VIOLÊNCIA E EDUCAÇÃO


CARTA DE PRINCÍPIOS 2013
VIOLÊNCIA E EDUCAÇÃO

Introdução
A violência está em toda parte. Não podemos passar um dia sem ouvir uma notícia sobre atos violentos nos meios de comunicação. Entretanto, mesmo ocorrendo em nosso país, em nossa cidade, em nosso bairro, a questão pode ficar um pouco distanciada e acadêmica, até que sejamos nós mesmos vítimas da violência, ou até que alguém próximo a nós sofra algum tipo de agressão. Assaltos e sequestros são cada vez mais comuns, deixando de ser um pesadelo apenas para os ricos. Uma estatística recente, na cidade de São Paulo, indica que uma em cada duas pessoas já foi assaltada.[1]

O Dicionário Houaiss define violência como a "ação ou efeito de violar, de empregar força física (contra alguém ou algo) ou intimidação moral contra (alguém); ato de violência, crueldade e força." No aspecto jurídico, é descrita como "constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a submeter-se a vontade dos outros; coerção." Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) define violência como "a imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis".

De que formas a violência se manifesta?
Seria uma tarefa interminável listar as maneiras pelas quais a violência acima definida se manifesta. O conceito é muito amplo e inclui atentados à vida, propriedade, liberdade de consciência, locomoção e de religião. A lei brasileira tipifica formas de violência como assassinato, sequestro, roubo, estupro e outros crimes contra a pessoa ou contra a propriedade.

Aqui incluímos a agressão física resultante de preconceito racial e de gênero, a violência nas escolas e o bullying, o assédio moral e sexual no trabalho, a violência contra as mulheres - inclusa a violência doméstica - a violência contra crianças e idosos, e mesmo a violência do trânsito nas grandes cidades.
Não poderíamos deixar de mencionar também as guerras e os crimes de guerra que têm acompanhado a humanidade desde tempos imemoriais. E por que não incluir também o aborto, que é responsável pela morte de milhões de seres humanos anualmente?

A violência é um problema moderno restrito a um grupo?
Nenhuma classe social, gênero, raça ou cultura estão isentos da manifestação de atos violentos em todas as formas descritas acima. Temos registro de atos violentos desde as culturas mais antigas até as mais modernas e progressivas em nossos dias. Temos a tendência de sempre olhar o nosso tempo como o pior que já existiu, mas basta um olhar breve pela história para verificarmos que a violência, a crueldade e a impiedade sempre acompanharam o ser humano.

Um dos registros mais antigos de violência é o assassinato de Abel por seu irmão Caim, episódio registrado na Bíblia e que remonta a milhares de anos (Gênesis 4).

Em nossos dias, mesmo que se considere que as periferias das grandes cidades sejam os locais de maior violência, onde os índices de pobreza e de falta de acesso à educação são maiores, não se pode ignorar a manifestação da violência entre os ricos, educados e nobres, bem como nos países mais modernos e desenvolvidos financeiramente.

Por que há pessoas tão violentas?
Há várias teorias sobre as causas da violência. Quase todas elas têm em comum o conceito de que o ser humano é, intrinsecamente, bom e que se torna violento devido a fatores e influências externas. Entre estes, a pobreza, a desigualdade social, o baixo acesso à justiça estatal, a influência do meio e da criação familiar, os grupos sociais a que se pertence, a falta de acesso à educação, além da herança genética. Aqui podemos lembrar também que a sensação de poder, segurança e impunidade de pessoas muito ricas por vezes conduz ao uso da violência.
Uma visão cristã acerca da origem da violência não descarta tais fatores, mas aponta como a causa mais profunda da violência a corrupção do coração humano. Nas palavras de Jesus Cristo,
“Do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez” (Marcos 7.21-22).

De acordo com Tiago, discípulo de Jesus Cristo, as guerras – uma das mais fortes manifestações da violência – têm origem no coração humano:

“De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês?” (Tiago 4.1).

A violência se abriga no coração de cada pessoa e infelizmente pode ser despertada em diferentes graus por diferentes motivos. Pela graça de Deus, fatores externos como o temor das consequências, por exemplo, inibem tais manifestações nas pessoas, de forma que normalmente não somos tão violentos como teoricamente poderíamos ser.

Como já dissemos, a corrupção do coração humano como causa primária não exclui as causas secundárias, mas nos ajuda a entender a origem do problema e a diagnosticá-lo mais precisamente.

Devemos sempre ser contra a violência?
A violência deve ser combatida sempre, em todas as suas formas, pois representa um atentado à vida, dignidade e liberdade humanas. Algumas ideologias baseadas numa visão de mundo materialista e determinista terminaram logicamente no uso da violência como meio para alcançar determinados fins, como o fascismo, o nazismo e governos totalitários. Da mesma forma, conceitos errados sobre Deus e a religião têm sido usados para promover o fundamentalismo religioso e guerras “santas” através dos tempos.

Há ainda a violência contra a religião. Pesquisas recentes identificam o Cristianismo como a religião mais perseguida no mundo, com cerca de 200 milhões de cristãos submetidos a algum tipo de violência.[2] Todas estas manifestações da violência devem ser combatidas pelos meios legais e legítimos.

Qual o papel do Estado no combate à violência?
A violência, em todas as suas formas, produz danos pessoais, psicológicos e morais, muitos deles irreparáveis. Além disto, traz pesados encargos financeiros ao Estado para manter o aparato policial, o sistema carcerário e o processo judiciário, afora o sistema de saúde, pensões e benefícios às vítimas da violência  e até para familiares de detentos que a praticaram.

Do ponto de vista cristão a violência está intrinsecamente instalada no coração humano, como a sua universalidade bem o atesta. Todavia cremos que podemos diminui-la e minimizar seus efeitos maléficos tratando as causas externas. Aqui entra a figura do Estado, que, de acordo com a Bíblia, tem um papel importante no combate e no controle da violência:
“Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. A autoridade é serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal” (Romanos 13.3-4).

Como agentes da justiça, divinamente ordenados para este fim, os governos devem tomar medidas visando a diminuir a violência. Isto incluiria aprovar e fazer cumprir leis justas, melhor policiamento, melhores condições carcerárias, aprimoramento do sistema judiciário, combate às drogas e ao tráfico de armas, implantação de projetos sociais e, destacadamente, o acesso à educação, que resultaria em melhor desenvolvimento social e econômico dos cidadãos.

Diante do grande desafio que a violência representa para o Estado, os cristãos deveriam se lembrar da orientação bíblica para que intercedam em oração pelas autoridades governamentais, pelo ideal de uma vida “tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade” – isto é, sem violência (1Tm 2.2).

As medidas oriundas do Estado deveriam ser acompanhadas de uma mudança interior que produza um novo apreço pela vida e pela dignidade do próximo. E aqui é que entra a educação confessional.

Qual o papel da educação confessional cristã?
A educação confessional cristã é aquela que se processa a partir de valores e princípios éticos, morais e espirituais que têm como fundamento a revelação de Deus na Bíblia. É disto que fala o Artigo III do Estatuto da nossa Universidade:
“A Universidade Presbiteriana Mackenzie tem como característica essencial a adoção de um Código de Ética baseado nos ditames da consciência e do bem, que reflitam os valores morais exarados nas Escrituras Sagradas, voltados para exercício crítico da cidadania”.

Estes valores morais mencionados são o resultado da compreensão cristã de que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus e que, portanto, tem dignidade e valor intrínsecos. Os direitos humanos fundamentais são resultantes desta imagem e semelhança e da nossa crença de que o certo e o errado são realidades externas a nós e que o valor da vida humana não é algo relativo. Além disto, cremos na realidade do juízo de Deus, que um dia haverá de estabelecer a plena justiça no mundo.

Na visão cristã de mundo não cabe ao indivíduo ações violentas como reações à violência. A manutenção da lei e da ordem não pertence a um grupo ilegal de “vigilantes” ou “justiceiros” que massacram indiscriminadamente, sob a cobertura de estarem punindo os criminosos. Cidadãos conscientes não devem apoiar as ações fora da lei, por mais convenientes que elas pareçam e por mais criminosos que sejam os massacrados. O cristão não se gloria na guerra de quadrilhas, nem deve passar pelos seus lábios a famosa frase: “ladrão bom é ladrão morto”. Para o cristão, as autoridades estabelecidas são ministros de Deus para aplicação dos princípios de justiça e proteção dos cidadãos.

Uma educação confessional cristã deve integrar os valores morais bíblicos com o processo educacional de forma a preparar para o mundo pessoas que não somente possam contribuir nas suas áreas de expertise como também fazer a diferença num mundo marcado pela violência. Aqui o papel do professor em sala de aula e a progressiva conscientização do aluno são decisivos.

Conclusão
Podemos começar a diminuir a violência do mundo em nosso próprio ambiente escolar e universitário, enfrentando e combatendo o bullying, o preconceito racial e social, as agressões verbais e físicas e qualquer outra manifestação, aberta ou velada, da violência em nosso meio. A atitude dos estudantes é crucial para isto.

Mas, acima de tudo, busquemos em Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, as forças para perdoar, amar e servir ao próximo. Somente corações em paz podem evitar a guerra, refutando o uso da violência. Disse Jesus:
“Deixo- lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo” (João 14.27).


Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Aprender a esperar

Em tempos de ansiedades avassaladoras, onde fantasmas assustam, supostas ameaçam enxergo, a insegurança grita, eu preciso aprender a esperar.
Vivendo na era da velocidade, onde tudo pede pressa, urgências saltitam a minha frente e embaralham minha vista, a aceleração contínua pressiona e sinto-me atropelada, eu preciso aprender a esperar.
Na época onde o instantâneo é exigência básica, o imediatismo comanda desejos e dita ritmos, quando poucas horas se tornam eternidade angustiante, eu preciso aprender a esperar.
Numa sociedade onde o acúmulo é regra, onde conquistas são vitrines, onde ter ou parecer vale mais do que ser, eu preciso aprender a esperar.
Quando o contexto é de uma suposta perfeição, onde o belo é padronizado, a ditadura da moda se instala com força, e o que não está pronto é desprezado, eu preciso aprender a esperar.
Eu preciso aprender não o desespero da fome, mas a oportunidade de ser saciada e encontrar calmaria.
Diante de dias maus que me arrancam lágrimas, que esfolam uma esperança enfraquecida pela dor prolongada, que furtam o sono que já foi tranquilo, eu preciso aprender a esperar.
Esperar a noite da alma passar, o dia amanhecer, os raios de luz mostrarem novas perspectivas e renovarem os passos outrora cansados.
Eu quero aprender a esperar, com toda esperança, a alegria que pode vir, que voltará após o amanhecer.
Esperar que as lágrimas sejam secadas e que um caminho para novos risos se abram, e a celebração seja maior que antigos lamentos.
Esperar por uma volta definitiva, daquele que assegurou-me um novo mundo, falou sobre a cura das nações, de um brilho eterno, onde não mais haverá espaço para noite, para assaltos, violências, injustiças, apenas um dia sem fim, sol da eternidade.
Eu preciso aprender a esperar. Esperar a libertação das ilusões, esperar a novidade de vida. Enquanto espero, aprender. Aprender a conhecer e me solidarizar com as noites de tantos. Aprender com minhas fragilidades e oferecer suporte ao necessitado, não porque eu seja melhor, mas porque espero o melhor. Nessa esperança me reparto, e sou misteriosamente acrescida. O que me estimula a aprender melhor, a viver atenta, a observar as estrelas, os sinais dos tempos, a me aproximar em esperança viva.
Ensina-me, Senhor.
TRANSCRITO DE OUTRO BLOGO

sexta-feira, 26 de abril de 2013

BOM SEXO?


Olha eu de novo com os meus títulos polêmicos! Mas dessa vez fui provocado a escrever este texto. Durante uma palestra sobre sexo, recebi várias perguntas escritas pelos jovens e uma delas me chamou a atenção porque a tenho ouvindo com frequência: “Como eu posso ter certeza, se eu casar virgem, que o homem com quem eu vou casar sabe fazer um bom sexo?”
No começo eu ficava chocado pelo jeito como os jovens estão perguntando as coisas, ainda mais jovens da igreja. Hoje admiro a sinceridade e até a coragem de perguntar coisas que já estão falando nos corredores e papos de escola e trabalho.
Algumas ponderações preciso fazer antes de responder essa pergunta.
Fico impressionado como estamos cada vez mais preocupados com o nosso prazer. A busca antes era por um parceiro, agora é por um bom sexo. Não buscamos o outro e sim o que o outro pode nos dar.  Nesse caso é o bom sexo, mas podemos pensar em várias outras coisas como bens, conhecimento, segurança, status, etc. Não vejo mais as meninas preocupadas em ficar pra “titia” e sim ficar sem um bom sexo.
Voltando a pergunta, que mesmo com minha observação acima, acho bem pertinente e honesta.
Primeiro eu precisei entender mais claro a diferença entre sexo e um bom sexo. Foi conversando com outras pessoas que comecei a ver que o chamado bom sexo é aquele onde os dois estão muito afim, onde os dois estão pensando no prazer do casal e não só no prazer individual, que esse prazer chegue aos dois na maioria das vezes, onde haverá uma entrega ao outro sem pressa e sem restrição, onde os órgãos se encaixam bem e principalmente onde haja muito amor entre os dois.
Olhando a definição acima, posso garantir que ninguém nasce sabendo fazer um bom sexo. Isso se aprende com a prática, com a sensibilidade ao outro, com muita intimidade e com a honra que o amor trás.
Diante desse quadro o jovem tem duas opções:
A primeira, que eu acho a errada, é ficar testando parceiro após parceiros até achar alguém que saiba fazer o sexo que você goste. O problema é que essa pessoa só sabe fazer um bom sexo porque aprendeu com outra pessoa, e se você exige que ele saiba fazer, ele vai querer que você também saiba. Com isso você tem que aprender com outros também.
A segunda, que eu acho a correta e que é a proposta bíblica, é que você se guarde e aprenda a fazer bom sexo com a pessoa que você ama, dentro do casamento. Graças a Deus o sexo vai se ajustando com o tempo de forma fisiológica e comportamental. Todos podem aprender a cada dia a melhorar o que já é bom.
Perguntei estes dias para um senhor, que é casado com a mesma mulher há mais de 35 anos, sobre quando o sexo chega à plenitude do prazer e ele me respondeu que ainda não chegou lá, pois a vida sexual deles melhora a cada ano, e completou o seu testemunho falando com uma bela risada: “Lógico que cada vez mais qualidade e menos quantidade”.
Bom, se você procura para a vida um sexo gostoso, não tenha medo de esperar até o casamento para fazer sexo e construir essa excelência, aprendendo um com o outro, respeitando e amando.
Esta é a minha resposta para os que estão em dúvida em esperar até o casamento para começar uma vida sexual, e principalmente, isto é o que Deus planejou para um casal ter uma vida boa e completa.
A certeza de um bom sexo é o sexo aprendido no casamento através de fidelidade, do amor e da entrega.
OBS: O texto foi transcrito da uma revista


ANOTAÇÕES DE SOCIOLOGIA - 3º ANO


Karl Marx -  A respeito das classes sociais : O que move as classes são os interesses de classe que, no caso do capitalismo, são inconciliáveis, no entanto as classes são complementares.  Afirma que o modo pelo qual a produção material de uma sociedade é realizada, constitui o fator determinante da constituição das classes. a história do homem é marcada pela luta de classes.
Alienação -  “Para Marx, esse conceito básico se manifesta na vida real quando o produto do trabalho deixa de pertencer a quem produziu. 
 A expressão estratificação deriva de estrato, que quer dizer camada. Por estratificação social entendemos, exceto:  A) A distribuição de indivíduos em grupos e grupos em camadas hierarquicamente superpostas dentro de uma sociedade. b) Que essa distribuição dos indivíduos se dá pela posição social, a partir das atividades que eles exercem e dos papéis que desempenham na estrutura social.  c) Que em determinadas sociedades podemos dizer que as pessoas estão distribuídas pelas camadas alta (classe A), média (classe B) ou inferior (classe C), que correspondem a graus diferentes de poder, riqueza e prestígio.  Por exemplo, que na sociedade capitalista contemporânea, as posições sociais são determinadas basicamente pela situação dos indivíduos no  desempenho de suas atividades produtivas.
Dentre as principais formas de estratificação social mais  conhecidas, só não podemos destacar:  a) Econômica, definida pela posse de bens materiais, cuja  distribuição pouco equitativa faz com que haja pessoas  ricas, pobres e em situação intermediária. b) Política, estabelecida pela posição de mando na sociedade, ou seja, grupos que tem poder e grupos que  não tem.  c) Profissional, baseada nos diferentes graus de importância atribuídos a cada profissional pela sociedade. Por exemplo, em nossa sociedade a profissão de médico é mais valorizada do que a de pedreiro. d) Genealógica, isto é a estratificação se dá pelo nascimento, como no sistema feudal, quem nasce nobre, morre nobre, quem nasce servo da gleba, morre na mesma condição.
 A mudança de posição social de uma pessoa, ou de um grupo de pessoas, num determinado sistema de  estratificação social, é denominada de:  a) Mobilidade social.
 Conforme o pensamento de Marx, a infraestrutura no modo de produção capitalista é tomada como a estrutura: material da sociedade; a sua base econômica, que consiste nas formas pelas quais os homens produzem os bens necessários à vida.
Em todas as sociedades complexas há um sistema de estratificação, com indivíduos ou famílias desfrutando de diferentes graus de prestígio, poder e propriedade.Entretanto, as sociedades modernas se distinguem das sociedades tradicionais no que diz respeito à existência de. Mobilidade social.
 De acordo com Karl Marx, os homens são submetidos a diferentes formas de dominação: política, ideológica e econômica.A verdadeira emancipação humana seria atingida quando: fosse transformado o sistema social de produção e  distribuição de riquezas baseado na propriedade privada.
 Sobre a perspectiva sociológica de Karl Marx, analise as afirmativas abaixo:  I) Na produção teórica de Marx, movimento do real é compreendido como um processo natural e social, em que os homens desenvolvem relações governadas por leis  econômicas independentes da sua vontade, da sua consciência e das suas  intenções.  II) Com o desenvolvimento das forças produtivas, ocorrem mudanças nas relações  sociais e outras leis substituem as anteriores, passando de um estágio de  desenvolvimento para outro, após terem vencido determinada etapa de desenvolvimento histórico.
 Diferentes tipos de sociedade nos leva à reflexão sobre as formas que as desigualdades assumem nas diversas organizações sociais a partir do estudo da estratificação social, a saber castas, estamentos e classes sociais. A) A sociedade de castas caracteriza-se por: hierarquização rígida, baseada em critérios de hereditariedade, profissão, etnia, religião, que definem uma situação de  respeitabilidade e de relações sociais. B) A honra, a hereditariedade, a linhagem eram os elementos organizadores dos estamentos, ou seja, a hierarquização se estabelecia baseada num conjunto de  valores culturais, estabelecidos pela tradição.   
Para PitirimSorokin, há três formas concretas de estratificação que se encontram interdependentes, quais sejam:  econômica, política e profissional. 

ANOTAÇÕES DE SOCIOLOGIA - 2º ANO

TRABALHO E SOCIEDADE  Para que existe o trabalho? Para satisfazer as mais diversas necessidades humanas (físicas e espirituais).Fomos nós que o inventamos e seu significado é diferente em cada cultura.
O trabalho nas diferentes sociedades -A produção nas sociedades tribais
As sociedades tribais não se organizam a partir do trabalho, mas, de tarefas que são relacionadas às necessidades, ligadas ao parentesco, festas e as artes.
Organização das tarefas por sexo e idade. O relacionamento destes povos com a natureza, diferente do nosso, na floresta estão os presentes para a sobrevivência e tudo o que precisam está nela e por isso a preservem, respeitam e protegem.Não há um mundo do trabalho nestas comunidades, mas uma integração com a natureza
Sociedade greco-romana: A escravidão era fundamental para manter os cidadãos comuns longe do trabalho braçal, discutindo os assuntos que proporcionariam o bem-estar de seus semelhantes.
Sociedade feudal: Quem de fato trabalhava eram os servos, os aldeões e os camponeses livres. Os senhores feudais e o clero exploravam e viviam do trabalho destes primeiros.
O trabalho na sociedade moderna capitalista
Karl Marx e a divisão social do trabalho
Divisão: trabalho rural (agricultura) e trabalho urbano (comércio e indústria). Quem administra (diretor ou gerente) e quem executa (operário). O trabalho gera divisão de classes.
O proprietário das máquinas precisa de um operador e o trabalhador passa a ser um operário das máquinas que recebe o seu salário.
Relação dois iguais: relação entre o proprietário da mercadoria mediante a compra e venda da força de trabalho. O trabalhador fica subordinado a máquina e ao seu proprietário.
Mais valia: o trabalhador é contratado para 8h / o capitalista precisa de apenas 4 ou 5h para ter lucro / as horas restantes está a disposição do capitalista que não paga este excedente / o operário não recebe pelo que produziu /
Acumulação de capital: As horas de trabalho não pagas, acumuladas e reaplicadas no processo produtivo, vão fazer com que o capitalista enriqueça rapidamente, ele se apropria da força do trabalhador.
Se percebendo explorado e miserável, começam as greves e até destruição das máquinas.
Emile Durkheim e a coesão social
A crescente especialização do trabalho na produção industrial moderna trouxe uma forma superior de solidariedade e não de conflito.
Solidariedade orgânica: é fruto da diversidade entre os vários indivíduos e não da identidade nas crenças e ações. União na interdependência das funções sociais e cada um faz a sua parte. 

sábado, 6 de abril de 2013

Não vos conformeis
Carta da 15ª Consciência Cristã
A Igreja Brasileira, solidamente representada no XV Encontro para a Consciência Cristã, realizado em Campina Grande de 6 a 12 de fevereiro de 2013, incumbiu-se de avaliar a situação do movimento evangélico em nossa nação, à luz da convocação que o apóstolo Paulo fez aos crentes em Roma, para a prática da teologia que ensinou nos onze primeiros capítulos da carta que lhes escreveu: "Portanto, irmãos, rogo pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional  de vocês.  Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
Vivemos tempos de grande inquietude para aqueles que decidiram conhecer, praticar e ensinar as Escrituras como a Palavra de Deus. Por todo lado se ouve de heresias, mundanismo, desvio e promiscuidade com toda sorte de ideias de homens: por fraqueza e ignorância, por conveniência e prazer, por ganância e apostasia. Os lobos passeiam livremente pelo meio do rebanho e dilaceram as ovelhas e o dano que fazem nos horroriza; não podemos observá-lo passivamente. Exortamos e animamos a igreja a tomar-se de um inconformismo santo que a impulsione à mudança. Nós chamamos a Noiva a encher-se de um descontentamento que a leve à transformação no íntimo, cremos que somente assim experimentaremos as coisas boas e desejáveis que Deus quer para nós.
Não vos conformeis com a amargura
A felicidade exaustivamente propagandeada nos comerciais de televisão é fugidia. De fato, vivemos em um mundo cada vez mais infeliz, amargurado, cheio de angústias, desespero e perplexidade. A infelicidade serve apenas aos mercadores de sonhos e envolve as pessoas em uma inútil e ansiosa corrida. Nesse cenário a depressão é uma pandemia que afeta a Igreja tanto quanto o mundo e enfraquece a motivação para a transformação e para o serviço. Sabemos que a alegria do Senhor é a nossa força, mas nossa alegria é roubada todos os dias: a) pelas circunstâncias, quando não conhecemos a grandeza de Deus; b) pelas pessoas, quando não exercemos o perdão; c) pelo dinheiro, quando amamos as coisas materiais; d) pela preocupação quando nos falta fé. Deixemos de lado essa tristeza mundana e abracemos a alegria no Senhor nosso Deus.
Não vos conformeis com a soberba
A arrogância do ser humano chega a tal ponto que ele se achou dono da verdade, cada um de sua própria e particular verdade. As pessoas tornaram-se tão evidentes aos próprios olhos que não podem mais enxergar o próximo e são incapazes de ver Deus. A Igreja tem sido afetada por esse orgulho, por essa vaidade, e sofrido as mesmas consequências que em Babel: Como Igreja, estamos separados, divididos, não nos entendemos e não servimos a Deus, porque estamos cultuando mais a homens e aos desejos da carne, porque estamos construindo para nossa própria glória, achando que podemos atingir o céu por nossos próprios méritos. Deus, em sua graça insuperável, poderia nos lembrar de que somos pó, mas temos fugido disso: a) quando rejeitamos o sofrimento; b) quando desprezamos o autocontrole; c) quando valorizamos nossos próprios desejos; d) quando ignoramos os planos de Deus para nós. Venha Igreja! Gloriemo-nos em nossas fraquezas, pois quando estamos fracos é que somos fortes.
Não vos conformeis com o pecado
Ló, separando-se de Abrão, escolhendo as campinas verdejantes, tão aprazíveis que se pareciam com o Jardim do Senhor, ficando cada vez mais perto de Sodoma e Gomorra e finalmente perdendo tudo, é um modelo do que acontece com a Igreja e com os crentes hoje. A cobiça dos olhos tem atraído, seduzido, gerado pecado e morte. A ganância pelas coisas materiais, pelo sucesso a todo custo, a busca insana pela aceitação do mundo e pela fama têm sido tão envolventes e ilusórias que os crentes se aproximam do pecado achando que estão encontrando a bênção de Deus. O pecado se torna aceitável e tão comum que às vezes parece obrigatório. Nesses dias chamamos a Igreja para reagir, nós a conclamamos a: a) odiar o pecado como Deus o odeia; b) fugir do pecado como Deus ordenou; c) buscar a santidade como Deus é santo; d) denunciar o pecado falando o que Deus diz sobre ele. Confiados de que temos recebido na graça os recursos para uma vida em santidade, chamamos os crentes a serem amigos de Deus, porque os amigos do mundo são inimigos de Deus.
Não vos conformeis com a igreja
Quando as igrejas estão se conformando com o mundo, não podemos nos conformar com elas. A Igreja sempre lutou contra heresias: Os judaizantes e os gnósticos no primeiro século, os ataques à humanidade ou à divindade de Cristo, a mercantilização da salvação na Idade Média, a negação da Verdade na modernidade, a contaminação da verdade na pós-modernidade. A diferença é que hoje a crise que a Igreja enfrenta é eclesial. As pessoas percebem que as igrejas têm se desviado do plano de Deus e, com isso, as abandonam e menosprezam. O inconformismo que a Palavra de Deus exige de nós nada tem a ver com essa atitude de descompromisso. A Igreja é uma instituição divina e se expressa institucionalmente. Somos chamados a enfrentar o mundanismo e o pecado dentro dela, não pelo abandono, mas lutando para que seja a Igreja que Cristo quer: a) igreja com a missão de Cristo; b) igreja com a confissão de Cristo; c) igreja com a revelação de Cristo; d) igreja com a autoridade de Cristo. Não nos conformemos! Há esperança para a Igreja do século XXI, pois é Deus quem estabelece a revelação que a mantém. Portanto, trabalhemos por uma igreja que cumpra o propósito dado pelo Senhor segundo os recursos que Ele mesmo provê.
Não vos conformeis com o culto
O culto que oferecemos a Deus nesse mundo tem sido marcado pela alienação e pelo simplismo. As pessoas nos conhecem mais por nossas obrigações do que por nossas motivações, mais por nossos costumes do que por nosso pensamento. Nossa adoração a Deus não tem produzido os resultados que Deus espera de nós, em nossas vidas ou nas vidas daqueles que nos observam. Mas Deus nos chama para um culto em que nos ofereçamos continuamente em santidade ao Senhor, de modo que isso seja primeiro agradável a Ele e, assim, se torne agradável a nós. Esse culto que devemos oferecer a Deus deve ser: a) fundamentado em sólido conhecimento das Escrituras; b) caracterizado pelo dar de nós mesmos; c) distinguido pela renovação de nossa mente; d) resultante na experimentação da vontade de Deus. Não nos conformemos com um culto que não seja aceitável a Deus. Seja o nosso culto um sinal da presença de Deus para todos os homens, um testemunho incontestável da graça salvadora de Jesus. Ofereçamos a Ele um culto que o agrade verdadeiramente e comecemos isso, como Paulo, pelo ensino da sã doutrina.
Não vos conformeis com o silêncio
A Igreja foi chamada para comunicar o Evangelho e ensinada por Cristo a fazê-lo na pregação, no ensino, no testemunho e na representação. Como crentes em Cristo não podemos nos calar a qualquer pretexto ou em qualquer situação. Devemos obedecer a Deus primeiro, não aos homens, e responder a quem quer que questione a esperança que recebemos em Cristo. Mas a Igreja tem se calado nas escolas e universidades, nos locais de trabalho e nos lugares públicos, com os amigos e os vizinhos, às vezes com a própria família. Os crentes têm emudecido por causa das leis, para não perder os amigos ou clientes, para não perder o status ou o emprego, temendo multas e prisão. A Igreja tem sido afrontada com mentiras e calúnias, ameaçada e desprezada, e não tem sido capaz de responder, porque teme coisa que acha pior. Nesse cenário somos chamados a: a) não ter medo como as pessoas do mundo; b) não ficarmos alarmados diante da perseguição; c) termos Cristo como único Senhor, único dono de nossa vida; d) nos prepararmos para responder a qualquer pessoa que questione a esperança que temos em Cristo. Rompamos o silêncio e anunciemos o Evangelho, respondamos a qualquer pessoa e em qualquer situação, a tempo e fora de tempo!
Não vos conformeis com a morte
Muitos líderes têm deixado uma lacuna de integridade, um vazio de direção, uma ausência de paz no meio da Igreja. Nosso povo, muitas vezes, está perplexo, confuso, inseguro e isso causa temor e angústia acerca do futuro da Igreja. Essa era a situação de Israel no início do livro de Isaías. O inimigo estava às portas, o pecado consumia o povo e o rei morreu deixando um trono vago. Nessa situação o profeta teve uma visão que a Igreja Brasileira também precisa ter: a) uma visão da soberania de Deus; b) uma visão da santidade de Deus; c) uma visão da miséria humana; d) uma visão dos meios para a salvação. Depois dessa visão Isaías pode ser comissionado para o ministério que denuncia o pecado e que anuncia a restauração. Diante dos problemas e dificuldades que enfrentamos na Igreja nesses dias, não podemos nos conformar com a mesmice, não podemos nos entregar à estagnação, não podemos nos conformar com uma igreja morta. Deus reina soberano, Ele é santo, Ele ama a nós pecadores e proveu meios para nos salvar, portanto, apresentemo-nos para a missão que Ele anuncia. A revelação dessas coisas deve ser continuamente enfatizada aos crentes, até que, inconformados, clamem contra o pecado e celebrem a alegria da salvação.
Aos trinta dias do encerramento do 15° Encontro para a Consciência Cristã, em 12 de março de 2013, nós reafirmamos, juntos, que não nos conformamos com a estagnação da presente era, antes buscamos mudança pela renovação de nossa mente.